Querido Lucas,
Estava calorosamente lendo "Cartas perto do Coração", de Fernando Sabino e Clarice Lispector.
É um livro ótimo. É muito bom poder ler o outro lado da minha (a pretensão do possesivo!) amada Clarice e descobrir um Sabino até então desconhecido. Recomendo-lhe muito. São cartas trocadas enquanto ela vivia fora do país.
Para essas férias, é um perfeito momento de reflexão, tão prazerosa que me penalizo por tantas vezes trocá-lo pela sempre presente preguiça!
Acontece que falo, falo e o porquê deste blog (ai, os estrangeirismos...) não revelo. É que lendo certa carta percebi um humor irônico-triste, não sei, mas um tom poético assim, que me lembrou você. E não quero me comparar à Clarice (seria como dar a um bagaço de limão o título nobre de limonada suíça!), mas pensei cá com meus botões (deste pijama que não os tem) que me felicitaria muito poder escrever “cartas virtuais” a você. Como aqueles papos que tínhamos, e que se perdem pelo buraco negro da Internet. Aqui eles ficariam guardados.
Mais nova eu trocava muitas cartas e fazia amizades com pessoas também. Era uma alegria imensa a chegada das correspondências e aflita a espera.
Não vejo melhor forma e melhor pessoa para sentir essas preciosidades e compartilhar as surpresas e magias desse mundo cada vez mais internético e prafrentex!
É um livro ótimo. É muito bom poder ler o outro lado da minha (a pretensão do possesivo!) amada Clarice e descobrir um Sabino até então desconhecido. Recomendo-lhe muito. São cartas trocadas enquanto ela vivia fora do país.
Para essas férias, é um perfeito momento de reflexão, tão prazerosa que me penalizo por tantas vezes trocá-lo pela sempre presente preguiça!
Acontece que falo, falo e o porquê deste blog (ai, os estrangeirismos...) não revelo. É que lendo certa carta percebi um humor irônico-triste, não sei, mas um tom poético assim, que me lembrou você. E não quero me comparar à Clarice (seria como dar a um bagaço de limão o título nobre de limonada suíça!), mas pensei cá com meus botões (deste pijama que não os tem) que me felicitaria muito poder escrever “cartas virtuais” a você. Como aqueles papos que tínhamos, e que se perdem pelo buraco negro da Internet. Aqui eles ficariam guardados.
Mais nova eu trocava muitas cartas e fazia amizades com pessoas também. Era uma alegria imensa a chegada das correspondências e aflita a espera.
Não vejo melhor forma e melhor pessoa para sentir essas preciosidades e compartilhar as surpresas e magias desse mundo cada vez mais internético e prafrentex!
Com todo carinho da prima
Aline.
Uma carta do cazuza dizia mais ou menos assim “escrevo numa tarde cinzenta e fria. Escrevo para espantar a solidão dos meus pensamentos”.
A tarde cabofriense hoje está assim.
O peito dessa que voz fala, também.
8 comentários:
Oi Aline, concordamos plenamente em relação às cartas. Ainda temos amigos com os quais nos relacionamos assim. Pelo visto concordamos também em relação ao Gabeira.Gostamos do teu comentário em nosso blog. Vamos nos visitar.
Abraços de Daniel e Stella
Olá, adorei teus escritos!
Você tem o dom da descritibilidade das coisas, pondo sentimento em tudo.
Parabéns! Adorei o blog.
Me diz o dia que copio e te dou de aniversario, combinado ?!
Que suas cartas alcem belos voos. Bonito.
Oi, xará, retribuindo a visita e dizendo que adorei seu espaço. Beijos.
Também sou dos que gostam de escrever cartas. Gosto de sentir o cheiro das palavras no papel, lê-las e relê-las. As cartas são concretas, têm o perfume específico de quem as postou. Observo a caligrafia, o movimento sinuoso do risco fazendo as letras. Ir até os Correios, colar o selo e ficar na expectativa da resposta...
Olá Aline, obrigado pela visita ao blogue Arquivoxdecinema. Também gostei do filme Via Láctea, achei um trabalho primoroso e muito bonito, cheio de momentos singelos.
o papel, a mão nas entre-linhas! uma mancha na folha de tanto chover, talvez.
um frio de doer os ossos!
Postar um comentário